sexta-feira, 29 de abril de 2011

Lácrimas


Me abraçe.
Abra seu sorriso.
Me engula dentro dele.
Dele, dentro dele, dele, mais uma vez nele.
Até que eu possa esquecer de tudo.
Me abraçe, me beije e me salve.
Tigres selvagens que eu conheci
Distanciam-se de mim, cada vez mais
Ruptura, do elo entre a vontade
 .
e o querer
Te quero mas me engano
Desespero
Caio no chão em lamentações
Lamentações...
Medos
Solidões
dões
.
Quero vomitar
Defecar e extrair tudo dentro de mim
Palavras já não são nada
Sons, imagens, e movimentos
Já não são nada
Quero desaparecer,
E tornar tudo um grande nada
Um grande
Sozinho
nada
n
a
d
a

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